Amor
domingo, 3 de julho de 2011
E a emoção?
E a emoção? Quem pode entendê-la plenamente? Os generais ficam pequenos diante dela, os ditadores e os psicopatas são seus escravos. Escravos? Sim! Escravos do seu ódio, arrogância, insensibilidade.
Há muitos miseráveis no território da emoção andando em carros luxuosos, usando jóias caras, roupas de marca e saindo nas colunas sociais. Os verdadeiramente ricos fazem muito pouco, extraem prazer das coisas simples. Os ricos não são os que têm posses, mas os que alargam as fronteiras da sua emoção e tem autocontrole. Mas é possível ter autocontrole?
Não! Nenhum seu humano domina plenamente sua emoção. Desista de ser uma pessoa perfeitamente equilibrada. A energia emocional é sempre flutuante, mas não deve haver exagero.
Uma emoção doente é instável, mal-humorada, negativista, desprotegida, ansiosa. Qualquer problema a invadi e fere. Uma emoção saudável é estável, motivada, protegida, alegre, tranquila e capaz de superar os inevitáveis períodos de ansiedade.
O território dos pensamentos e da sua emoção é seu tesouro, se quiser viver dias felizes, cuide mais do que de seus bens.
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Somos seres complexos e dignos
Nossa espécie tem consciência da grandeza da inteligência de cada ser humano? Pouquíssima!
Quando vejo os jovens correndo frequentemente atrás de alguns cantores ou atores sinto mal-estar. Eu me pergunto: que sociedade é essa em que alguns são colocados no palco e a maioria na platéia?
Que sociedade é essa em que alguns são supervalorizados e a maioria é relegada ao rol dos anônimos? Por que os jovens não correm atrás dos seus pais, professores, amigos para descobrirem o fascinante mundo deles? Muitos podem não ter fama e status social, mas para a ciência todos somos igualmente complexos e dignos.
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A infância e a velhice
A infância e a velhice parecem tão distantes, mas são tão próximas. Num instante parecemos eternos, nos outro, uma página na história. Por ser tão breve a vida, deveríamos vivê-lá com sabedoria para sermos cada vez mais pais, educadores e profissionais inteligentes, jovens mais sábios, amigos mais afetivos.
Muitos vivem apenas porque estão vivos. Vivem sem objetivos, sem metas, sem ideias, sem sonhos. Não sabem como lidar com sua fragilidade e suas lágrimas. Foram preparados para vencer, por isso não sabem o que fazer quando tombam pelo caminho ou perdem a direção.
Sabem lidar com os aplausos, mas desesperam-se diante das vaias. Andam com segurança quando tudo dá certo, mas recuam quando não vêem o horizonte. Recebem diplomas na escola, lidam com informações objetivas, mas não sabem ousar, criar, correr riscos calculados e cultivar o que amam.
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