A infância e a velhice parecem tão distantes, mas são tão próximas. Num instante parecemos eternos, nos outro, uma página na história. Por ser tão breve a vida, deveríamos vivê-lá com sabedoria para sermos cada vez mais pais, educadores e profissionais inteligentes, jovens mais sábios, amigos mais afetivos.
Muitos vivem apenas porque estão vivos. Vivem sem objetivos, sem metas, sem ideias, sem sonhos. Não sabem como lidar com sua fragilidade e suas lágrimas. Foram preparados para vencer, por isso não sabem o que fazer quando tombam pelo caminho ou perdem a direção.
Sabem lidar com os aplausos, mas desesperam-se diante das vaias. Andam com segurança quando tudo dá certo, mas recuam quando não vêem o horizonte. Recebem diplomas na escola, lidam com informações objetivas, mas não sabem ousar, criar, correr riscos calculados e cultivar o que amam.
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